A ver navios!
Há cidades que sabem prestar homenagem aos seus mais proeminentes cidadãos.
Nova Iorque é uma delas.
Em 1997 foi inaugurada no Harlem uma estátua a Duke Ellington. O monumento situa-se na passagem do Central Park para o bairro de Harlem, no cruzamento da Quinta Avenida com a rua 110.
Para o efeito, foi angariado um total de 1 milhão de USD pelo pianista Bobby Short, suficientes para erguer uma estátua pelo escultor Robert Graham e com a dignidade e monumentalidade que se impunham.
Já Lisboa permanece autista relativamente a uma personalidade como Lúis Villas-Boas... e também é verdade que de entre os seus tantos amigos nenhum ainda se motivou suficientemente para liderar um projecto semelhante.
Mas enfim, se a Amália que é a Amália não mereceu mais do que aquilo que tem... o que pedir para o jazz?!
É tudo uma questão de termos ou não orgulho nos portugueses que ousaram criar e se distinguiram. E nós parecemos não tê-lo. Tirando o futebol e o desporto em geral, quase tudo o resto é paisagem!
França, por exemplo, percebeu cedo a importância do jazz e hoje capitaliza em turismo o que investiu na distinção de jazzmen e na criação de espaços e festivais dedicados ao jazz.
«Jazz no País do Improviso!» deixa aqui uma ideia para a Câmara Municipal de Lisboa ou de Cascais (as que têm no jazz uma enorme tradição): há tantos parques ou jardins novos que são iguais uns aos outros... por que não criar um jardim da música em que o jazz e outras formas de música tenham o seu espaço de afirmação?
Cá estaremos disponíveis para colaborar.
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