Recado para a Culturgest a propósito de Hutcherson
Pois é, pode parecer estranho mas há alguns fenómenos surreais na sociedade portuguesa. Passamos a explicar:
1.º Os portugueses trabalham (nem todos);
2.º Alguns dos portugueses que trabalham gostam de jazz (até para esquecer o trabalho);
3.º Dos portugueses que trabalham e gostam de jazz, alguns gostam de Bobby Hutcherson;
4.º Dos portugueses que trabalham, gostam de jazz e gostam de Bobby Hutcherson, nem todos têm tempo para ir comprar bilhetes à Culturgest porque senão faltam ao trabalho e depois não há dinheiro para o jazz e muito menos para o Bobby Hutcherson.
Conclusão (não sem apelo à lógica da batata): nem todos os portugueses que gostam de jazz são masoquistas.
Serve isto para dizer que a Culturgest não está propriamente no local mais central de Lisboa, ou de fácil acesso a quem trabalha, e que seria uma óptima ideia democratizar a distribuição dos ingressos para os espectáculos que aí têm lugar.
Que tal a FNAC, a ABEP, a Ticket Line, etc?
Bem me parecia que era uma boa ideia...
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